Mesmo com “seca excepcional” no Pará, direção da Cosanpa deixa o desperdício de água correr solto
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No sábado passado, dia 26 de outubro de 2024, 13 casas foram destruídas pelas chamas de um incêndio no Curió-Utinga. No final de semana, houve também incêndios na Marambaia, Outeiro e Mosqueiro. Belém está há mais de 100 dias com calor acima da média, aponta meteorologia e as altas temperaturas deverão continuar. Estamos vivendo no Pará uma “seca excepcional” desde agosto, quando choveu muito abaixo da média histórica, o que também ocorreu em setembro. Apesar desse preocupante fato, na Cosanpa, de forma absurda, existe um imenso desperdício de água, levando os trabalhadores a entender que a direção da Cosanpa age a mando do governo Helder para piorar o serviço e justificar a absurda privatização da empresa. É tudo de propósito, pensado, quanto pior for o serviço, mais a população aceita o projeto de privatização, um jogo desumano e irresponsável!
Devido à falta de conserto e manutenção em equipamentos quebrados, como aeradores, há perda de água em vários setores da Cosanpa. Estamos vivenciando no setor Cordeiro de Farias desperdício de cerca de 50% da água. No setor Canarinho, igualmente a Cosanpa perde metade da água produzida. No Coqueirão, o índice de desperdício vai a 60%.
Os aeradores jogam todos esses percentuais de água fora, isso em plena capital da COP 30, nas barbas da direção da empresa nomeada pelo governador Helder, que, ao que parece, não tem compromisso com esse bem essencial à Cosanpa e à vida de uma população que vive dias infernais com seca, calor e incêndios. Um absurdo! Uma irresponsabilidade da gestão da empresa!