Data-base 2024: Equatorial Celpa diz não às reivindicações
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Na semana passada, dias 29 e 31/10, Sindicatos (Urbanitários e Engenheiros) e Equatorial Celpa tiveram mais duas rodadas de negociação. Na quinta-feira, 31, a empresa finalizou a apresentação da contraproposta à Pauta de Reivindicações dos trabalhadores/as, completando o pacote de maldade.
A proposta da empresa tem pontos gravíssimos que prejudicam a vida de todos e de todas, trabalhadores/as. Mas um dos piores sem dúvida é a tentativa de mudar a cláusula que garante a assistência à saúde pela operadora Central Nacional Unimed (CNU).
Mudando a redação dessa cláusula, a empresa ficaria livre para contratar uma operadora que for melhor para o Grupo Equatorial. Nesse outro contrato, a assistência funcionaria da seguinte forma, os trabalhadores/as pagariam 40% dos serviços de consulta, laboratoriais e ambulatoriais. Os trabalhadores que não estão mais na empresa, pagariam da mesma forma, além de pagar a mensalidade. Para quem já saiu da empresa, a assistência médica ficaria impagável em pouco tempo. Ou seja, a proposta é péssima para todos/as. Não vamos e não devemos aceitar essa proposta!
Sobre as cláusulas novas, a Equatorial Celpa disse NÃO a todas elas. A proposta deles ainda tenta a exclusão de sete cláusulas do acordo coletivo de trabalho, veja lista
O Grupo Equatorial atua em oito estados do Brasil, Alagoas, Amapá, Goiás, Maranhão, Pará, Piauí, Rio Grande do Sul e São Paulo, cobrindo 31% do território nacional. É a terceira maior empresa de energia do Brasil, possui 10 milhões de clientes, sendo 2,6 milhões no Pará, atuando nos 144 municípios paraenses. A Equatorial diz ter foco em gente e ter como missão o desenvolvimento social, no entanto, propõe por fim à cláusula que garante assistência médica e odontológica de seus empregados/as, o que significa tentar acabar com a vida das pessoas, uma desumanidade sem tamanho!
Entre os valores destacados pelo Grupo Equatorial, estão itens como segurança e ética, mas na data-base de seus trabalhadores/as, vem à mesa de negociação propor o fim das cláusulas do 13º salário e da PLR, bem como da preparação para aposentadoria, homologação de rescisão de contrato no Sindicato e gratificação de férias.
Uma empresa tão grandiosa e lucrativa não tem a necessidade de arrancar direitos de seus empregados/as! Por que tentar lucrar reduzindo o valor do Auxílio-creche e Auxílio Mais Educação?
Para quê tanta desumanidade em mexer na Periculosidade de Acidentados ou mesmo congelar o vale-alimentação natalício? Essas tentativas nada têm a ver com desenvolvimento social, ética, foco em gente e segurança!
Não vamos aceitar a retirada de direitos, pois cada cláusula tem seu histórico de negociação, luta, mobilização e união dos trabalhadores/as. E mais uma vez, vamos defender nossas conquistas e reivindicações. Vamos em frente. A luta continua!