Celpa Equatorial continua negando reivindicações dos trabalhadores

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Na semana passada, dia 3, os Sindicatos dos Urbanitários e Engenheiros e a Celpa Equatorial tiveram reunião de negociação da data-base 2020. A direção da Celpa Equatorial manteve a proposta de retirar direitos. Se existe intenção de realmente negociar, a empresa precisa mudar sua proposta, afinal não há motivo para essa tentativa de suprimir direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.
O lucro do Grupo Equatorial e da própria Celpa Equatorial têm sido de bilhões. Como o próprio Grupo divulgou, existe muito dinheiro em caixa. Mesmo com a pandemia da Covid-19, a empresa dispõe de R$ 7 bilhões em caixa. O Ebitda foi “R$ 1.174 milhões no trimestre. Então não cabe discutir retrocessos e sim avanços no acordo coletivo.
A Celpa Equatorial não tem necessidade de propor prejuízo aos que geram seu lucro. Os Sindicatos já avisaram que não vão aceitar retrocessos (retirada de direitos).
E outra coisa, enquanto a empresa acumula um caixa milionário, o custo de vida no nosso Estado é um dos mais elevados. A alimentação no Pará sofreu alta de 22,87% (ICV/Dieese) nos últimos 12 meses, como podemos aceitar reajuste de somente 4,77% de reajuste nos salários, vale-alimentação e demais cláusulas econômicas?
Na mais recente negociação, os Sindicatos alteram a proposta inicial, tudo com o claro objetivo de buscar uma solução negociada em mesa. Os trabalhadores esperam que nesta semana a empresa mude para melhor a sua proposta, atendendo as justas reivindicações da categoria.
Nesta quarta e quinta-feiras, 9 e 10/12, os Sindicatos (Urbanitários e Engenheiros) terão reuniões para dar continuidade às negociações da data-base 2020. Vamos em frente!

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